Lara Silva Fagundes é atualmente doutoranda em Antropologia (ISCTE-IUL/FCSH-NOVA). Mestre em Audiovisual e Multimédia, onde defendeu a dissertação "A vida nas favelas do Rio de Janeiro: a representação da realidade nos documentários brasileiros sobre "aglomerados subnormais", aprovada com 16 valores. Licenciada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, Frederico Westphalen - RS, Brasil), onde integrou diferentes projetos académicos, tendo participado em eventos sobre extensão universitária e foi bolseira do projeto "Agência Da Hora: informação multimédia para o desenvolvimento social do Médio Alto Uruguai". Dirigiu o documentário "Saravá Irmãos - a participação infantil na Umbanda", que se tornou capítulo do e-book "Mídias e Religiões: A comunicação e a fé em sociedades em midiatização (2013)". Pós-graduada em Produção de Áudio e Vídeo pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-NOVA), na qual produziu uma grande-reportagem documental com o título "Uma Mulher, Uma Guitarra", aprovada com 18 valores. Integrou projetos de voluntariado no Brasil, em Portugal e em Cabo Verde, tendo apostado na comunicação como forma de inclusão e desenvolvimento social, valorização cultural e inovação participativa. Em 2020, diante de um protocolo entre o Iscte-IUL e a Câmara Municipal de Lisboa durante a pandemia Covid-19, Lara Fagundes integrou a equipa de técnicos superiores no Centro de Acolhimento de Emergência para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, no Pavilhão do Casal Vistoso. Desde então, Lara Fagundes dedica-se ao trabalho com a população em situação de sem-abrigo. Atualmente, trabalhando como técnica de apoio psicossocial na Associação Ares do Pinhal. Atua na Redução de Riscos e Minimização de Danos (RRMD) em um Espaço para Comportamentos Aditivos e Dependências (ECAD) no Centro de Acolhimento de Emergência Municipal de Santa Bárbara. Ao longo do seu percurso pessoal e profissional, Lara Fagundes sempre esteve ligada à comunicação e às ciências sociais e demonstrou grande interesse em trabalhar com populações vulneráveis e em risco de exclusão. Foi voluntária em diferentes associações no Brasil, em Portugal e em Cabo Verde. Enquanto profissional multidisciplinar, sempre buscou usar a comunicação como forma de visibilidade, empoderamento, conhecimento e inclusão social. Áreas de interesse de investigação: antropologia visual, filme etnográfico, documentário, representação e autorrepresentação de realidades, metodologias colaborativas; etnografia colaborativa, inclusão social, desenvolvimento comunitário.