Sou um cientista social e mestre em sociologia empenhado em contribuir para construção de um mundo melhor, mais justo e igualitário - para mim a realização de uma investigação científica (a práxis sociológica) é inseparável de práticas que busquem tais mudanças. Minha formação de origem começa pelas ciências econômicas, quando os professores apresentavam a economia como a primeira das ciências sociais, sucessivamente decidi estudar as outras grandes ciências da sociedade, as disciplinas de antropologia, sociologia e história marcaram a minha formação e definem as minhas práticas enquanto sociólogo. A antropologia deu-me as principais ferramentas para coleta de dados, a prática etnográfica passa a ser o guião deste sociólogo que flana pelas ruas da cidade em busca do seu objeto de estudo. A história e a economia política dispõem os dados macroestruturais, o contexto e as estruturas que interagem, são definidas e definem o objeto que precisa ser estudado. A sociologia dá-me a imaginação, o rigor e a estruturação teórica para análise e crítica da realidade. Na cidade de São Paulo, no Brasil, já realizei diversos trabalhos de campo, inserido num projeto de investigação júnior financiado pela CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Brasil). Também sou um comunicador nato, com espírito humanista e diplomático. Detenho inúmeras habilidades para solucionar problemas e conflitos sociais. A escuta ativa, argumentos consolidados, a liderança construída a partir da autoridade dialógica e a práxis científica são as principais ferramentas profissionais de meu cotidiano. Atualmente, estou cursando o doutoramento em sociologia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), direcionando meus estudos para analisar as contradições e antagonismos do mundo do trabalho. Com foco nos modos de vida e cotidiano de trabalho, busco captar como as crises sociais são experimentadas e impactam a vida dos trabalhadores - especialmente, no cenário de consolidação dos programas neoliberais de desregulação, flexibilização e austeridade, em particular, no contexto de emergência de uma formação social precária, em outras palavras, dos impactos da cristalização da precariedade nos modos de vida e de trabalho.