Maria Giulia Pinheiro é doutoranda no programa Discursos: Cultura, História e Sociedade (CES/FLUC), da Universidade de Coimbra, entre as Faculdades de Letras e Sociologia, e vencedora da Bolsa de Mérito de 3.º ciclo do ano letivo 2022/2023. Pelo reconhecimento de seu trabalho, atuou como coorientadora (2021-2024) no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), no projeto Vivenda: Escrita e Processo Criativo de Roteiro de Longa-Metragem, trabalho de conclusão de curso em Audiovisual. Em 2025, foi arguente principal na banca de mestrado do Instituto Politécnico de Lisboa – Escola Superior de Teatro e Cinema, avaliando a dissertação Terra Morta - A Agonia do Eros em Tempos de Liquidez, de Dian Piter Macalistan Pimentel Arcanjo. Além disso, foi jurada na categoria "Poesia" do Prêmio Oceanos 2023, um dos mais importantes prêmios literários de língua portuguesa. Publicou diversos artigos em revistas acadêmicas, incluindo, entre outras: Revista Confluenze (Unibo), Revista Terceira Margem e Revista Aspas - PPGAC USP. Participou de diversas antologias poéticas e escreveu capítulos de livros, além de assinar prefácios para mais de 15 obras publicadas entre Brasil e Europa. Apresentou trabalhos em diversos eventos acadêmicos e culturais, incluindo, entre outros institutos acadêmicos: Gender Workshop Series XV - Conversas Feministas, CES - Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra;, I Seminário Internacional de Poetry Slam, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Segundas Jornadas Poesia e Performance II: Corpo, Manifesto, ILCML - Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, Porto É graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Fundação Cásper Líbero e atriz pelo Teatro Escola Célia Helena. Especializou-se em Roteiro para TV na Academia Internacional de Cinema e é pós-graduada no curso Arte na Educação: Teoria e Prática – ECA/USP. Criou e coordena o Núcleo de Dramaturgia Feminista, que, desde 2020, tornou-se online e já recebeu mais de 400 participantes de oito países. No projeto, coordenou a edição das antologias Mentiras e outros pequenos furtos: um inventário da verdade (Editora Urutau, 2021) e Epistolária: cartas para a desobediência, a beleza e o fim (Editora Urutau, 2022), além do podcast Corte Perfeito Para, atualmente em sua terceira temporada. Poeta, dramaturga e performer, foi vencedora da edição de 2022 do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina com o texto Isso não é relevante. Em 2020, ficou em 4º lugar na Copa do Mundo de Poetry Slam, na França, representando Portugal, e, em 2016, também em 4º lugar no Slam BNDS Nacional da FLUP - Festa Literária das Periferias, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, competiu no Slam BR, campeonato brasileiro de palavra falada, e participou de sua produção. Desde 2019, reside em Portugal, onde criou eventos de poesia voltados ao público local, como Todo Mundo Slam, um poetry slam decolonial que integrou festivais como o Slam Fixe Uai! e o Festival 5L, e a Ginginha Poética, roda de poesia que, após mais de 50 edições em Lisboa, tornou-se tradição em festivais como o FOLIO e a FLIP, o Slam Camões e o Slam no CAM, um evento criado em parceria com a Fundação Gulbenkian. Maria Giulia é co-fundadora da associação FALA orgânica e artista residente na Biblioteca Municipal de Alcântara desde 2023. É autora dos livros Da Poeta ao Inevitável (Editora Patuá, 2013), Alteridade (Selo do Burro, 2016), Avessamento (Editora Urutau, 2017), 30 (poemas de amor) para (os) 30 (anos de alguém que nunca amei tanto assim) (Editora Urutau, 2020) e Isso não é relevante (Editora Douda Correria, 2022). Como dramaturga, assina os espetáculos Mais um Hamlet, Bruta Flor do Querer e A Palavra Mais Bonita, dirigindo os dois últimos. Desde 2014, organiza o sarau ZONA Lê Mulheres e o poetry slam Ciranda: Jogo de Palavra Falada, vencedor do PROAC - Edital de Incentivo à Cultura do Estado de São Paulo - em 2023.