Emiliano Ferreira Dantas é doutor em Antropologia pelo Instituto Universitário de Lisboa/ISCTE-IUL, mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE e graduado em Comunicação Social com habilitação em Fotografia pelas Faculdades Integradas Barros Melo/AESO. Em 2022, colaborou com o Departamento de Arquitetura do ISCTE, sendo convidado pela professora Sara Eloy para curar a exposição "Cidade Justa e Inclusiva: Perspetivas para o Futuro das Roças de São Tomé e Príncipe". A exposição apresentou projetos de conclusão de curso de estudantes de Arquitetura voltados para o futuro das roças de São Tomé. A colaboração com o departamento de Arquitetura se estendeu ao projeto de pesquisa no bairro do Rego, em Lisboa, divulgado no web documentário PassaPonte. Além disso, Emiliano Dantas foi professor assistente convidado no ISCTE, nas disciplinas de Antropologia e Imagem, na licenciatura de Antropologia, e no Laboratório de Pós-graduação em Culturas Visuais. Como bolsista do 3º Ciclo no ISCTE, integrou o projeto "Oficinas de Aprendizagem", cujo objetivo era ensinar jovens estudantes a pesquisarem de forma independente. De 2022 até 2024, vem desenvolvendo parcerias com a Universidade do Norte Fluminense, o Laboratório de Estudo do Espaço Antrópico (LEEA) e a Unidade Experimental de Som e Imagem, realizando pesquisas qualitativas no Conjunto Habitacional João Batista, em Campos dos Goytacazes (RJ). A parceria inclui a formação de professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora. Suas pesquisas antropológicas já foram expostas em museus no Brasil, Cuba, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 2022, foi agraciado com a bolsa de Circulação Internacional da Fundação Gulbenkian para o lançamento de seu livro Desenquadrando na Bienal Internacional de São Tomé e Príncipe. Ao longo de sua carreira, seu trabalho destaca-se pela interseção entre Antropologia, Arquitetura e Urbanismo, sempre voltado para o impacto social.