Maria Giulia Pinheiro (São Paulo, 1990) é poeta, dramaturga e performer. Vencedora da edição de 2022 do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina com o texto Isso não é relevante. Em 2020, ficou em 4. Lugar na Copa do Mundo de Poetry Slam, da França, representando Portugal e, em 2016, também em 4. lugar no Slam BNDS Nacional da FLUP - Festa Literária das Periferias, na Cidade de Deus, Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, competiu o Slam Br, campeonato brasileiro de palavra falada e participou de sua produção. Em 2021, lançou o álbum de spokenword “RãCô”, junto com Marcus Groza, premiado pelo Fundo Municipal de Cultura de São José dos Campos. Em 2019 migrou para Portugal, onde criou dois eventos de poesia especificamente voltados ao público português: Todo Mundo Slam, um poetry slam decolonial, que já fez parte de festivais como o Slam Fixe Uai! e Festival 5L, e a Ginginha Poética, roda de poesia com ginjinha, que depois de mais de 50 edições na cidade de Lisboa tomou a estrada e tornou-se tradição em Festivais Literários como o FOLIO e a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty). Criou e coordena o Núcleo de Dramaturgia Feminista, que desde 2020 passou a ser online e pelo qual já passaram mais de 400 pessoas de 8 países (Angola, Austrália, Brasil, Colômbia, Chile, Holanda, Moçambique e Portugal). No Núcleo de Dramaturgia Feminista, coordenou o edição de duas antologias: "Mentiras e outros pequenos furtos: um inventário da verdade" (Editora Urutau, 2021) e "Epistolária: cartas para a desobediência, a beleza e o fim” (Editora Urutau, 2022), além do podcast "Corte Perfeito Para", atualmente na terceira temporada. Autora dos livros "Da Poeta ao Inevitável", pela Editora Patuá (2013), "Alteridade", pelo Selo do Burro (2016), "Avessamento"(2017) e "30 (poemas de amor) para (os) 30 (anos de alguém que nunca amei tanto assim)"(2020), ambos pela Editora Urutau e “Isso não é relevante” (2022), pela Editora Douda Correria, além de dramaturga dos espetáculos "Mais um Hamlet", "Bruta Flor do Querer" e "A Palavra Mais Bonita", os últimos dois também sob sua direção. Também organiza desde 2014 o sarau ZONA Lê Mulheres e o poetry slam de poetas encarnados "Ciranda: Jogo de Palavra Falada", este vencedor do PROAC - Edital de incentivo à Cultura do Estado de São Paulo - de 2023. Como repórter, trabalhou no Jornal Agora, do Grupo Folha, além de para os portais MSN e iG, ambos pela agência MBPress. Como educadora, trabalhou em colégios particulares de São Paulo e em projetos sociais em Lisboa e Amadora, além de ser uma das formadoras do TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. É pesquisadora de tendência de mercado, autônoma, com experiência nas empresas Favo, Questto|Nóe Float, nas contas Google, Ramarim, Itau cultural, Picadilly, ONU Mulheres Brasil, entre outros. Atualmente, Maria Giulia Pedalino Pinheiro é doutoranda no programa "Discursos: Cultura, História e Sociedade", da Universidade de Coimbra, entre as Faculdades de Letras e Sociologia e vencedora da Bolsa de mérito de 3.º ciclo do ano letivo 2022/2023. Também atualmente trabalha como Gestora de Projetos na Associação Cultural "A Palavra". É graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Fundação Cásper Líbero e atriz pelo Teatro Escola Célia Helena, especializou-se em Roteiro para TV na Academia Internacional de Cinema e é pós-graduada no curso “Arte na Educação: teoria e prática” – ECA/USP. Mais em: www.mariagiuliapinheiro.com